Após quatro meses fechado para a fase final das obras, o Museum of Modern Art de Nova York foi reaberto nesta segunda-feira, dia 21/10. A reforma e a expansão de US$ 450 milhões foram lideradas pelos escritórios Diller Scofidio + Renfro e Gensler, que projetaram um novo saguão, livraria, café e várias galerias nos seis andares. Em 2014, o MoMA começou a reformar sua ala leste. Foi apenas a primeira fase de um projeto de expansão maior, que aumentou o tamanho da instituição cultural em um terço, agora com 15 mil m². A renovação do design integra diversos aspectos da história arquitetônica do museu, que sofreu várias transformações desde que foi inaugurado em 1929. A mais emblemática delas foi a mudança para uma torre envidraçada em 1939, que foi construída por Goodwin-Stone e permanece visível até hoje a partir da entrada da 53rd Street. A fachada com painéis de vidro transparente complementa a arquitetura existente no entorno e maximiza a visibilidade da rua dentro do museu, privilegiando a iluminação natural e integrando o interior e o exterior.

Com seis andares, a nova estrutura oferece 3.716 m² adicionais de espaço para exposições. As novas galerias David Geffen Wing estendem-se ao edifício 53W53, projetado por Jean Nouvel, acrescentando 1.068 m² em cada nível. Assim, os três pisos principais da galeria do MoMA foram ampliados, de acordo com as alturas originais e variáveis ​​do teto. No interior, a adição estrutur al atua como uma nova rede de circulação para o museu. Os corredores cobertos por painéis de aço representam a mudança de zonas, atuando como ligações entre as galerias novas e antigas. Outros novos espaços do museu são uma galeria de design contemporâneo no térreo, com curadoria de Paola Antonelli e aberta ao público sem a necessidade de compra de ingresso, o Crown Creativity Lab, laboratório para criação e exploração digital, e um estúdio que possui paredes e pisos com isolamento acústico.

 

Escrito por Tamyr Mota