O prefeito da cidade de Nova Iorque, Bill de Blasio, anunciou planos para apresentar um projeto de lei que proíbe a construção de arranha-céus de vidro, fazendo parte dos esforços para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 30%. Revelando os planos, ele descreveu os arranha-céus de fachada de vidro como “incrivelmente ineficientes” por causa da perda de calor, segundo a NBC New York. O prefeito identificou os prédios como a principal causa do efeito estufa em Nova Iorque. A lei também exige que os prédios de vidro existentes sejam adaptados para atender a novos padrões de emissões de carbono mais rigorosos. O “Green New Deal” da cidade também incluirá operações de energia limpa, como utilização de energia hidrelétrica canadense, reciclagem orgânica obrigatória e a diminuição gradual de carne processada e de plástico de uso único.

No início deste mês, o conselho da cidade aprovou a Lei de Mobilização Climática, um conjunto de 10 projetos que respondem às metas estabelecidas no Acordo Climático de Paris. Essencial na constituição da lei é a exigência de que muitos edifícios da cidade reduzam suas emissões de carbono a partir de 2024, diminuindo em 40% até 2030. Os telhados verdes em todos os prédios novos e menores incluirão painéis solares, mini turbinas eólicas ou combinação deles. De acordo com Grist, o plano também inclui o comissionamento de estudos de viabilidade para fechar as 24 usinas de gás e petróleo da cidade em favor das energias renováveis, e a suspensão dos planos de trazer gás da Pensilvânia para Nova Iorque. O projeto “Dirty Buildings Bill” exigirá que 50.000 dos prédios da cidade reduzam as emissões em 40% até 2030 e 80% até 2050 por meio da instalação de novas janelas, isolamento e outros procedimentos de adaptação. A lei se aplica a prédios com mais de 2.300 metros quadrados, que correspondem à metade de todas as emissões dos prédios, apesar de representarem apenas 2% do total de edifícios na cidade.

 

Escrito por Tamyr Mota