Há um ano, no dia 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional no Rio de Janeiro, uma das instituições culturais mais importantes da América Latina, era tragado pelas chamas. Um incêndio ocasionado por um curto-circuito nas instalações elétricas do edifício levou consigo pelo menos 80% de seu acervo, especializado em ciências naturais e antropológicas. Um ano depois, esforços de recuperação dos itens e limpeza dos ambientes destruídos indicam a reabertura de algumas salas já em 2022, três anos antes da conclusão das obras em 2025. A informação é confirmada pelo diretor da instituição, Alexandre Kellner, que indicou o início da restauração da cobertura e das fachadas ainda para este ano. Os interiores do palácio virão depois, com o início das obras previsto para setembro do próximo ano.

Até o momento, 50 salas já foram completamente limpas e tiveram seus escombros garimpados por equipes especializadas que buscam recuperar o maior número possível de itens do acervo. Faltam ainda 15 ambientes, que serão garimpados até o final deste ano. Uma cobertura provisória foi construída para proteger o edifício – e os possíveis artefatos escondidos nos escombros – das intempéries.

Pela primeira vez, cinco meses após o incêndio, o palácio que abrigava o Museu Nacional do Rio de Janeiro, foi aberto para a imprensa, e parte do acervo recuperado foi apresentado.

Escrito por Tamyr Mota