O e-commerce tem batido recordes de crescimento. Em 2020 faturou R$ 53,4 bilhões apenas no primeiro semestre do ano, segundo o relatório da consultoria Nielsen. Com essa alta, surge a pergunta: o que acontece com o varejo físico? A resposta é simples. Passa por uma transformação ― e com a ajuda da arquitetura comercial.

Como assim? Foi-se o tempo em que os ambientes físicos tinham apenas o objetivo de compra e venda. Agora, precisam oferecer experiências multissensoriais. É essa estratégia, por exemplo, que ajuda a empresa a atrair clientes, vender mais e se tornar uma love brand ― marca amada pelo consumidor. Além disso, aumenta a probabilidade da clientela lembrar da empresa ao fazer uma compra online.

“Isso porque temos o sistema límbico ― ou cérebro emocional ― que armazena a memória por meio de experiências. Em outras palavras, trata-se de um sistema sensorial que faz lembrarmos do que sentimos naquele lugar”, diz Adrielly Barron, arquiteta, urbanista e pesquisadora de neuroarquitetura, em entrevista à Casa Vogue.

Escrito por Tamyr Mota