À medida em que a cidade de Nova York avança em sua reabertura no contexto da pandemia do Coronavírus, diversos espaços públicos e privados precisam se adaptar para manter as regras de distanciamento social necessárias para minimizar o contágio. O salão nova iorquino Hawthorne Studio não precisou de nenhum ajuste: assinado pelos arquitetos Noam Dvir e Daniel Rauchwerger, do estúdio BoND, ele começou a ser desenhado em janeiro, e, com o avanço da pandemia, acabou tendo seu projeto final adaptado para o distanciamento.

Utilizando paredes vazadas em madeira e vasos de plantas, o local tem áreas bem definidas e calculadas para garantir que os clientes fiquem sempre a 2 metros uns dos outros. Tudo isso mantendo uma estética fluída, com muita iluminação natural, leveza e cores claras.Tudo começa na entrada do salão, onde há um pequeno vestíbulo onde são medidas as temperaturas dos clientes. Ao lado, há um banheiro adjacente para lavar as mãos antes de entrar no restante do salão. Em seguida, há uma pequena sala de espera, com um sofá e uma cadeira, onde apenas um cliente por vez pode permanecer.

A área de espera é separada do restante do salão por uma parede vazada em madeira clara, que é funcional para manter o distanciamento sem tornar o ambiente pesado. Vasos com plantas e a madeira ajudam a aquecer o espaço, e harmonizam com o mural em verde e branco da parede ao fundo. E, com a ausência de paredes fechadas, os cabeleireiros podem monitorar quantas pessoas há no salão o tempo todo.

 

Escrito por Tamyr Mota